Os nossos gatinhos foram castrados no passado dia 9 de Outubro.
Quase com seis meses, o veterinário achou que era a altura ideal para efectuar o procedimento, visto que eu tinha pedido para o mesmo ser feito assim que possível. Acho que nestes assuntos mais vale fazer logo quando estão na idade certa do que andar a arrastar e depois acabarem por passar pelo cio, pelas escapadelas de casa, pelo miar ensurdecedor que muitos gatos tem durante o cio e tudo o mais.
O meu marido era contra a castração, defende que “os animais também tem direito” :), os meus filhos ainda andaram com as ideias de quererem gatinhos pequeninos mas eu expliquei-lhes logo que os gatos que temos agora são irmãos, que não é “natural” dois gatos irmãos terem filhos, pelo menos a mim essa ideia não me agrada.
Numa das últimas consultas no veterinário em que os meus filhos foram, ele explicou-lhes que os gatos castrados são mais caseiros, não tem a necessidade de andar a fugir de casa durante dias, ficam mais calmos e foi o suficiente para os meus filhos encararem a castração de outra maneira.
É evidente que é uma escolha dos donos dos animais, no caso dos nossos gatos, sendo eu que trata deles, que limpa o chichi e o cocó que fazem, que quase todos os dias tem que aspirar os locais onde passam a maior parte do dia, a decisão é minha 🙂
A Fifi e o Bartolomeu deram entrada na Clínica Veterinária de Fátima, foram, como sempre, muito bem acompanhados pelo dr. Rui Lourenço e pela dr. Sílvia.
O Bartolomeu fez uma Orquiectomia [remoção cirúrgica dos testículos], um procedimento muito simples e que não deixa marcas visíveis. Não se nota mesmo nada, apenas ficam menos volumosos por assim dizer 🙂
A Fifi já passou por uma cirurgia diferente, apesar de eu ter optado pela Ovariectomia Laparoscópica [remoção cirúrgica dos ovários], em que apenas fazem dois pequenos furos na barriga, um por onde entra uma câmara e outro por onde se processa a cirurgia, é sempre uma operação mais complexa do que nos machos.
Como podem ver nas fotos a barriga foi rapada, nota-se bem o local dos furos, mas dentro de um mês já o pêlo estará crescido e não se irá notar quase nada.
Está a cicatrizar bem, apesar de um dos furos ter feito uma pequena infecção, mas nada de preocupante. Tomou um antibiótico durante dois dias depois da operação e depois mais dois dias para ajudar a cicatrização e apenas de prevenção, mas está muito bem.
Levou um cateter numa pata que também foi rapada.
Relativamente aos preços, que foi uma das questões que mais me colocaram, no caso do macho foram 50 euros, a cirurgia da Fifi ficou em 180 euros.
Refiro que se optasse pela castração pelo método tradicional de barriga aberta o valor seria de 120 euros. Preços praticados na Clínica Veterinária de Fátima.
Entraram de manhã na Clínica e foi-me pedido para os ir buscar apenas ao final do dia.
Ligaram-me a seguir ao almoço para informar que já tinham sido operados e que tinha corrido tudo bem, mas gostam sempre de ter os animais em observação durante umas horas antes de os enviar para casa.
Chegaram a casa cheios de energia, mesmo muito enérgicos, mais do que é costume.
Efeitos da anestesia, pelo que o veterinário me explicou.
Principalmente a Fifi, estava mesmo muito agitada, subia às bancadas, coisa que nunca faz, andou sempre a tentar lutar com o Bartolomeu, a roer-lhe a cauda, a saltar nos sofás, andava mesmo de botão ligado!
Vejam lá que até foi beber água numa bacia que eu tinha na lavandaria!
E tinha comida e água fresca à disposição!
Andou umas horas mesmo agitada mas depois acalmou.
Pedi para serem operados numa sexta feira pois queria estar nos dias seguintes com eles, é sempre bom ir acompanhando de perto não vá alguma coisa correr mal, e os gatos não conseguem mesmo estar sossegados!
No sábado já estavam com a energia estabilizada, já fizeram as suas sestas normais, com muitos mimos, com direito a dormir em frente à lareira [esteve um fim de semana de chuva e frio aqui por Fátima], e com muito colo dos donos pequenos. Os meus filhos adoram os seus gatos e tratam-nos com muito carinho.
Nos primeiros dias a seguir à operação não os deixei sair de casa.
Primeiro porque tinha receio que se magoassem a subir às arvores, principalmente a Fifi, e depois também porque estiveram dias de muita chuva cá por Fátima.
Só na terça feira à tarde estiveram um pouco no jardim, com direito a um lanche de fiambre e tudo!
Os nossos gatos apenas saem á rua quando nós estamos em casa.
Quando saímos eles ficam numa divisão da casa onde tem o seu arranhador, água, comida e a sua caixa de areia para as necessidades.
Tem ainda um sofá para dormirem, brinquedos e bastante espaço para brincarem.
Eu vou sempre a casa durante a minha hora de almoço e deixo-os correr no jardim e subir às árvores como tanto gostam.
Costumam subir os muros, apesar de termos muros altos em casa eles conseguem subir pois trepam pelas árvores e passam para o muro facilmente. Já saltaram o muro para o terreno do vizinho, que é mato, mas depois ficam muito assustados a miar até algum de nós os vá buscar. Tanto com o Bartolomeu como com a Fifi aconteceu a mesma situação ficam ali quietos e só miam. Até agora ainda só o fizeram uma vez cada um,