Pois é, este é sem dúvida, um aspecto muito descurado na cozinha e, sem dúvida, um dos mais importantes
…o que adianta, por exemplo, esterilizar os biberões e tetinas do bébé se depois os deixámos em cima do lava-louça a “respirar” a mesma atmosfera que as bactérias que fervilham no balde do lixo a céu aberto???
Lembrem-se que este receptáculo, é um ponto de grande humidade e imensa disponibilidade de matéria orgânica (restos de alimentos cozinhados, ou não) pelo que as bactérias aqui estão muito à vontade!
Por isso vamos declarar guerra a estes seres invisíveis, que tanto nos prejudicam se não tomarmos cuidado e vamos agir rápido se queremos aumentar a durabilidade dos alimentos que armazenamos e, mais importante, o bem-estar dos nossos mais queridos.
É pois fundamental ter em conta 2 importantíssimos aspectos:
– FORA com o balde do lixo: se possível, em local exterior à cozinha, longe de fontes de calor como o frigorífico ou pior ainda, o fogão, onde esterilizámos os alimentos, ao cozinhá-los.
– TAPADO, sempre tapado. Evitámos assim a disponibilidade de oxigénio para as nossas inimigas e, por outro lado, impedimos que insectos as transportem para terras alimentares longínquas…como a nossa bancada.
Já agora, se a convenci a mudar o dito que tem em casa, então não deixe de comprar um recipiente já equipado com pedal pois, está provado, a pega do balde do lixo é das zonas mais contaminadas da casa…seguindo-se os interruptores da luz e o comando da TV do pápá. Pensem nisso!
Dica: utilizem sempre 2 sacos do lixo, um que fica a forrar o balde, o outro que deverá renovar diariamente. Assim, se houver derrames, nada se suja. Boa?
Dra. Solange Burri
Consultora em Alimentação